Conforto e praticidade na hora de vestir, além da máxima liberdade para brincar. Ao escolher roupas para crianças, essas e outras variáveis devem ser levadas em conta, como a longevidade das peças. É preciso pensar não apenas na qualidade dos tecidos, mas também no custo-benefício do que é comprado para quem está em constante crescimento. 

Para Patrícia Guerreiro, idealizadora do Minas Fashion Kids, a prioridade é fazer com que as crianças tenham uma experiência agradável com as roupas. Mãe de Manuela, de 14 anos e Joana, 5 – os vestidos comprados em tamanhos grandes ficam larguinhos ou longos no início, mas depois podem ser transformados em blusas e compostos com calças e leggings.

Já a escritora e palestrante Cris Guerra afirma que cada mãe passa a entender o processo de crescimento do filho ao longo do tempo. Aos 10 anos, Francisco, filho de Cris, já está na fase de escolher o que gosta ou não.

“Camisetas e camisas duram muitos anos porque ele é magrinho. Já as calças ficam curtas sem que a gente tenha tempo para perceber. Costumo comprar camisas e até calças um pouco maiores, de modo que dê para dobrar”, revela.

Na hora de escolher o que comprar para as crianças, o conforto no vestir está diretamente ligado aos tecidos e à modelagem das peças escolhidas. Malha e moletom são referência quando o quesito é o bem-estar dos pequenos, concordam Patrícia Guerreiro e Cris Guerra.

“As marcas de moda estão criando coisas incríveis com esses materiais, sem necessariamente atrelar ao estilo esportivo. Isso é um avanço muito legal. Se nem os adultos querem mais usar roupas desconfortáveis, imagine as crianças”, pondera Cris