A John Lewis é uma trendsetter no comportamento de moda massivo na Europa. Por isso o barulho foi tanto quando a rede de lojas de departamento, que é a terceira maior do continente, anunciou o fim da separação por sexo na seção de roupas infantis. Roupa de criança é roupa de criança. O que deve guiar a escolha não é a posição da arara na loja ou a etiqueta pendurada na gola. Meninos e meninas vestem o que mais gostam. Simples assim.

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A partir de agora, na John Lewis as etiquetas dizem Boy&Girl ou Girl&Boy e tudo fica exposto lado a lado, junto e misturado. O próximo passo é atualizar a loja online, que ainda está organizada nos moldes antigos. Apoiada por ONGs e movimentos que debatem o assunto, a decisão da marca ganha força. Resta agora acompanhar para ver se a mudança influencia o mercado e populariza a ideia de roupa infantil sem gênero em outras redes low cost.

A críticas à separação de gênero em roupas infantis ganharam força nos últimos anos principalmente com o questionamento do conteúdo das estampas. Para os meninos, o espaço sideral, ciência, frases falando sobre aventura, inteligência, força e coragem. Para as meninas, flores, cor-de-rosa e frases que não vão muito além de elogios à beleza de delicadas princesinhas. O vídeo abaixo já viralizou mais de uma vez, o que reflete como o assunto volta e meia volta à baila.