A galera do PureWow é especialista em dica certeira, e foi da equipe deles que saiu essa mãe sincerona para escrever uma lista importantíssima de quatro coisas que ninguém conta para as grávidas - mas que todas elas acabam aprendendo (a duras penas!) depois que o bebê chega. Para não deixar ninguém de fora e tentar chegar a tempo para contar esses segredinhos para as grávidas que leem a gente, traduzimos tudo para o português (para ler o original em inglês é só clicar aqui). Confira abaixo.

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Todo mundo mente sobre o quanto e onde os filhos dormem
Quando meu filho estava com um mês e meio, eu encontrei uma velha conhecida que teve um bebê uma semana depois que eu. "Ele está dormindo oito horas direto!” ela me disse, desencadeando em mim uma crise de choro na volta pra casa. Meses depois perguntei a ela sobre isso e ela disse a verdade: uma única vez ele havia dormido sete horas e meia. Todas as outras noites ele acordou várias vezes e, muitas delas, acabou indo dormir na cama dos pais. As mulheres podem ser bem competitivas, então nós tendemos a exagerar as coisas boas e esconder as ruins. Você só ouve que a Lucy dormiu a noite toda no bercinho, mas ninguém fala sobre as duas horas que ela precisou ser ninada antes de desmaiar no sofá.

Você terá medo de algo terrível acontecer o tempo inteiro
Elizabeth Stone escreveu que ter um filho é ter o coração batendo fora do peito. Para mim isso fez muito sentido desde que cheguei em casa com meu bebê. Será que ele pararia de respirar durante o sono? A cobertinha estaria bloqueando seu nariz? Um assassino pedófilo conseguiria entrar pela janela da cozinha enquanto eu estava no banho? Minha mente viajava e ia para lugares muito sombrios. Embora eu soubesse que era loucura, eu não sabia o quão normal essa paranóia é. Todas as mães passam por isso, a gente só não fala sobre o assunto - por medo de pesar o clima ou de acabar sendo a pessoa que diz o indizível. Meus filhos agora tem um e três anos e eu queria dizer que esse medo todo diminuiu, mas não é verdade. Nunca vai diminuir. Meu coração está fora do meu corpo: fim de história.

Os grandes marcos são uma grande bobagem, mas você ficará obcecada por eles de qualquer jeito
Meu filho não andou até completar um ano e meio. Minha filha caminhava e brincava de empilhar bloquinhos aos 11 meses (que gênio!), mas ela mal falava. A verdade é que eu li todos os livros, decorei tudo o que eu devia fazer e pirei completamente nas raras vezes em que meus filhos não começavam a fazer algo na idade ideal. Eu gostaria que tivessem me dito como esses tempos são relativos e como é comum as crianças não se desenvolverem do mesmo jeito. Eu ainda teria ficado com a caneta na mão para anotar cada grande marco alcançado? Provavelmente. Eu teria me preocupado menos com isso? Com certeza.

Ser mãe é intuitivo
Talvez seja porque eu leio muito, mas, quando eu estava grávida, todo mundo queria me dar livros: sobre amamentação, sono, desenvolvimento de laços afetivos. E todos (tá, a maioria) valeram a pena (se você está aí, Dr. Karp, saiba que eu te daria um beijo na boca!). Mas eles também me deram a impressão de que maternidade é algo que deve ser aprendida quando, na verdade, a maior parte vem naturalmente. Meu corpo sabia como segurar uma criança. Todas as canções de ninar que eu aprendi na vida voltaram à mente. Quando minha filha derrubou Sophie, a Girafa, no chão, eu disse exageradamente: o-ou! E ninguém precisou me dizer para fazer isso. Tudo isso pra dizer: eu fico feliz de ter tido orientação, mas eu queria ter tido mais fé em mim desde o início.