A preocupação, o medo e a própria ansiedade são mecanismos de defesa do organismo: nosso cérebro calcula riscos, teme desfechos negativos e gasta um bom tempo pensando em como agir caso algo ruim aconteça.
É normal e todo mundo fica ansioso às vezes. As crianças também. E como adultos que já não padecem mais da maioria dos medos infantis (ou alguém aí ainda tem medo de monstros debaixo da cama?), nós normalmente cortamos a conversa para onde nos é lógico: não se preocupe!, dizemos, nada disso é real/vai acontecer/é responsabilidade sua.
Mas especialistas indicam que não é bem por aí. Confira três dicas para ajudar de verdade os pequenos na hora que bater a inquietação.
1 | Reconheça os sentimentos da criança
Se fosse fácil, o pequeno simplesmente fingiria que nada está acontecendo e seguiria a sua vida a brincar. Mas não é. Por mais que os medos infantis possam ser bobos para nós, eles são muito reais para as crianças. Encoraje o seu filho a falar sobre as suas preocupações e demonstre que você se importa com elas.
2 | Certifique-se de que o medo faz sentido
Há muito que as crianças ainda não viram ou não experimentaram e, por isso, às vezes a fonte das suas ansiedades é totalmente desconectada da realidade. É o caso de pequenos que têm medo de encontrar leões vagando pelas ruas da cidade, por exemplo. Nessas horas, falar sobre o assunto, pesquisar junto com a criança e mostrar como não há registros de ocorrências parecidas pode ser o melhor caminho para acalmar os pequenos corações.
3 | Vamos por partes!
Estabeleça metas pequenas e alcançáveis que, lá na frente, levarão a criança a superar a sua preocupação ou medo. Se ela não consegue lidar com altura, por exemplo, vá até o parquinho. Lá, no primeiro dia, encoraje-a a subir o primeiro degrau da escada do escorregador. Muito bem! No segundo dia, que tal um degrau a mais? E assim, aos pouquinhos, ela chegará no topo.