Um olho no filho e outro no celular. Quem nunca se viu numa situação dessas? Mas, conforme especialistas, cuidar das crianças conectado ao mundo virtual pode ser uma forma de negligência que acarreta não só a sensação de abandono nos pequenos como pode ocasionar vários riscos de segurança. 

Esse é o tema de várias artes que estão se espalhando pelos grupos de Whatsapp de mães e pais e que fazem parte da campanha “Conecte-se ao que importa”, do Programa Dedica – Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, acolhido na Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas do Paraná. A ideia da campanha, que tem a parceria e apoio institucional do Conselho Regional de Medicina do Paraná e criação da Tif Comunicação, é enfrentar o que os estudiosos chamam de violência virtual, que se inicia quando os pais e cuidadores passam a destinar tempo excessivo às telas em detrimento dos cuidados com as crianças.


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“Na sequência da campanha queremos falar sobre os danos do uso excessivo das telas e comunicação à distância que passam a fazer parte dos hábitos e, depois, das necessidades de muitas crianças e adolescentes. Levam ao isolamento social, diminuição na formação de instrumentos psíquicos para lidar com o outro e consigo mesmo, danos à saúde pelo sedentarismo, à visão e à estruturação óssea, além de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e de aprendizagem, não ligados às habilidades do teclar e deslizar os dedos sobre as telas”. O esclarecimento é feito pela médica coordenadora do Programa Dedica, Luci Pfeiffer.

Gostou? Eu achei muito forte e acho que não é à toa que está mexendo com tantos pais e mães, não é?