A gigante dos tijolinhos coloridos mais amados do planeta demorou, mas comprou a ideia do pessoal da agência New’Lara/TBWA - de ter peças inspiradas no alfabeto braile. 

Ulisses Razaboni, Felipe Luchi e Leandro Pinheiro tentaram emplacar a ideia através do www.legoideas.com, um site da Lego feito para receber e avaliar ideias de customização das pecinhas - mas a primeira tentativa não rolou.

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A ideia surgiu quando os publicitários se depararam com uma esquematização do alfabeto em braille. Ele é composto por duas colunas e três linhas de pontinhos. Bem parecido com um Lego, né?

O trio não se deu por vencido na primeira negativa da Lego. Insistiu, correu por fora, pesquisou muito e conseguiu produzir independentemente uma série de tijolinhos adaptados para ensinar o alfabeto a deficientes visuais. 

Eles desenvolveram as peças para que tivessem as mesmas características das do jogo: encaixe, cores e tamanhos. Buscaram referências e peças no mundo todo até que conseguiram chegar ao jogo perfeito.

Mais de um ano de trabalho foi recompensado quando a Lego finalmente enxergou o potencial da ideia e resolveu investir nela mundialmente. 

Ainda não se sabe como nem quando os brinquedos didáticos estarão disponíveis para compra, mas já dá para comemorar, porque daqui a pouquinho mais essa ferramenta de inclusão estará em escolas, instituições especializadas e, claro, nas lojas!