Ela era a candidata perfeita, tem conhecimento e experiência na área, fez pós-graduação e passou por um processo seletivo que durou dois meses. Já tinha sido aprovada em todas as fases do processo, mas não foi escolhida para o cargo por ter filhos. Essa é a história da especialista em planejamento financeiro Sonia Tomiyoshi, mãe de Lucas, de cinco anos, e Maria Lara, de oito meses, e que que concorria a uma vaga para gerente financeiro e de controladoria de uma grande empresa.
“Me ligaram e me informaram que haviam aprovado outro candidato porque acharam que pelo fato de eu ser mãe de dois filhos pequenos não conseguiria me dedicar tanto“, escreveu em um desabafo num grupo de mães no Facebook. O relato viralizou e Sônia conseguiu expor a situação para todo o Brasil.
“Eu disse a eles que eu tinha uma estrutura familiar, que eu sou organizada e tenho uma babá que me ajuda a cuidar dos meus filhos", contou ao The Huffington Post. Na reportagem, ela disse que mesmo que qualquer discriminação seja proibida pela Constituição, ela não vai processar a empresa, mas espera que a visibilidade do seu cargo faça com que o mercado passe a se comportar melhor em relação a profissionais mães. Assim esperamos!