Cada vez mais redes sociais, mais horas de conexão com a internet e mais debates sobre como proteger os filhos sem deixar de aproveitar a tecnologia para mandar notícias sobre os pequenos para quem está longe.
Não é um assunto fácil e não há uma só resposta, mas tem ideias muito bacanas por aí e elas podem ajudar você na hora do impasse.
Um exemplo é o que a fotógrafa Kelley Hudson vem fazendo com a filha: ela brinca com desfoque, movimento, reflexos e ângulos diferentes para registrar momentos divertidos como uma ida ao aquário sem expor o rosto e o corpo da menina em detalhes.
A mágica da história está em exercitar o olhar: um sorvete que fica entre a câmera e a criança já resguarda um bom pedaço do rostinho. Uma cena do cotidiano vista lááá de cima tem foco nas mãos; já um passeio visto de trás pode contar toda a história mostrando a criança apenas de costas.
Veja as fotos, inspire-se e não deixe de conferir outras dicas, no fim do texto, sobre como preservar a privacidade e garantir a segurança dos pequenos.
E aí, gostou das ideias da Kelley? Então anote mais algumas orientações que podem ajudar proteger as crianças na internet:
Não postar fotos com uniforme do colégio. Esse tipo de imagem pode dar a estranhos informações importantes como a região onde a criança mora e um lugar por onde ela passa regularmente: a rua do colégio.
Evite vídeos que mostrem muitos detalhes da casa onde a criança mora. Atenção para a fachada, o jardim e outras partes visíveis da rua.
Por mais fofos que eles possam ser na hora do banho, evite compartilhar fotos que exponham a nudez dos pequenos.
Desative marcações de local onde as fotos foram tiradas.
Pode postar foto com a roupa do treino de futebol, da aula de música ou dança, mas cuidado para não revelar o nome das instituições onde as atividades acontecem.
Atenção para as suas configurações de privacidade: uma conta privada no Instagram e posts visíveis apenas para amigos no Facebook é uma boa pedida.