A Finlândia se tornou referência mundial em educação, mesclando jornadas escolares mais curtas, poucas tarefas e exames e também adiando o início da alfabetização até que as crianças tenham sete anos de idade. Uma das apostas para melhorar a qualidade de aprendizado é o chamado ensino baseado em projetos, em que a divisão tradicional de matérias é substituída por temas multidisciplinares.


Parte das reformas é imposta pela necessidade de se adaptar à era digital, em que as crianças já não dependem apenas dos livros para aprender. E tampouco os alunos dependem das salas de aula - pelo menos não das salas de aula atuais. As tradicionais salas fechadas estão se transformando em espaços multimodais, que se comunicam entre si por paredes transparentes e divisórias móveis. 


Leia também:

Uruguai ganha a primeira escola feita de material reciclado

Quatro escolas inovadoras ao redor do mundo


A ideia é que espaços físicos inspirem o aprendizado, mas não é preciso limitar-se à escola. As aulas devem usar outros espaços, como a natureza, museus ou empresas. Videogames e outros ambientes virtuais também são reconhecidos como espaços de aprendizagem. A tecnologia tem um papel crescente e significativo nas rotinas escolares, permitindo aos alunos envolver-se com mais facilidade no desenvolvimento e na seleção de seus próprios ambientes.