Tem criança colada às telas de tablets e celulares aí na sua casa? Em plena era digital, pode ficar difícil encontrar saída à exposição da internet, não é? Pensando nisso, a Associação Brasileira de Pediatria acaba de lançar um manual disponível para download para ajudar os pais a buscarem alternativas para uma infância menos conectada. Mais do que uma receita infalível de como evitar a superexposição à tecnologia, a cartilha especifica limites de tempo para exposição à tecnologia por faixa etária, traz recomendações prática não só para famílias como também para professores, cuidadores, pediatras e até para as próprias crianças e adolescentes, com objetivo de protegê-las de possíveis abusos e do bullyng digital. 

Além disso, o material oferece também um glossário, que descreve com linguagem acessível o que são alguns termos utilizados com frequência na internet, como "malware", "emoticon", "vlog" e até mesmo a explicação de expressões nocivas à navegação segura das crianças, como "nudes" e "sexting". 

Veja abaixo algumas dicas do manual de como transformar essa rotina conectada em tempo junto com seu filho:

1) Brinque mais com seus filhos de maneira interativa, olhando, abraçando, sendo parceiro e estando ao seu lado, sempre que precisar, supervisionando e construindo uma relação de confiança, para a vida, juntos. Para isso, não precisa de telas de televisão, computadores nem celulares ligados. 

2) Estabeleça regras e limites bem claros e coerentes entre todos sobre o tempo de duração em jogos por dia ou no final de semana e sobre a entrada e permanência em salas de bate-papo ou em redes sociais ou durante os jogos de videogames online. 

3) Diga para seu filho que, nas telas do mundo digital, tudo é produzido como fantasia e imaginação para distrair ou afastar do mundo real. Portanto, lembre de não se deixar enganar no mundo virtual. 

4) Lembre a criança de não marcar bobeira à toa! Desconfiar de mensagens esquisitas ou confusas e bloquear mensagens ofensivas são fundamentais.