Uma das características mais marcantes em pessoas que estão dentro do espectro autista é a necessidade de padrões. A rotina com os horários fixos, a repetição de atividades, a familiaridade com lugares e sensações ajuda a fazer sentido do mundo e a acalmar ansiedades.

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Um exemplo de como essas situações podem ser pequenas, mas significativas, é a história do menino Miguel com o seu filme preferido, Procurando Nemo, que saiu do catálogo da Netflix e, com isso, acabou gerando graves crises de ansiedade no pequeno (confira detalhes dessa história aqui).

Outro, mais recente, é o do vestido preferido de Elsie: um modelo simples e acessível, mas que foi descontinuado há vários anos. A peça virou problema quando a menina passou a se recusar a vestir outra coisa - e a história viralizou criando uma rede de apoio e amor quando uma amiga da mãe de Elsie fez um apelo no Twitter:

"A filha autista de uma amiga só usa este vestido. Não julgue. Às vezes as pessoas simplesmente não conseguem lidar com certas coisas e, no fim das contas, isso não importa. A questão é: alguém tem este vestido da Next, de três anos atrás, em tamanho para onze anos ou mais que a gente possa comprar?"

A repercussão foi imensa. Dezenas de estranhos contataram a família para oferecer doações. E mais: a marca voltou no tempo para produzir uma série de vestidos feitos especialmente para Elsie (a etiqueta diz: Especialmente feito para a Elsie, da Next). Já dá para ter um pouquinho mais de fé na humanidade, né?