A ideia começou na escola. Um projeto especial instigou os alunos a criar estratégias para combater um problema social à sua escolha. A paulistana Teresa Batlickova foi quem sugeriu o assunto do seu grupo: violência contra a mulher.

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A pequena contou, em entrevista ao Universa, que se considera feminista e que aprendeu sobre o feminismo na escola - e adverte: “As pessoas acham que feminismo é uma ideia que coloca as mulheres acima dos homens, mas não é isso. Significa igualdade, luta contra o machismo – que é a superioridade dos homens em relação a nós”.

Ao pesquisar dados sobre o assunto, as meninas se depararam com a dura realidade dos números brasileiros - no ano passado foram registrados 164 casos de estupros por dia no Brasil. Fora os que não são denunciados.

O grupo colocou as mãos na massa e criou panfletos com informações importantes sobre a prevenção e a denúncia de casos de abuso e rumou para a estação Butantã do metrô paulistano. Lá, priorizaram mulheres para puxar conversa, mas falaram também com homens para que eles engrossem o coro das denúncias.

O mais bacana é que o projeto escolar acabou, mas as meninas seguem o trabalho. Elas criaram uma página no Instagram chamada Feminina Consciência, onde postam conteúdos que expandem o ambiente da tarefa escolar para o mundo. Adoramos!