Se existe uma mãe que nunca sentiu pelo menos uma pontinha de medo de não amar o segundo filho da mesma forma que o primeiro, que ela entre em contato com a gente, porque nós não conhecemos nenhuma.
A ideia de que o amor de mãe é e sempre será o mesmo em relação a todos os seus filhos pode ser opressora para a mãe e pouco eficiente para os filhos. Isso porque há diferentes formas de amar e há diferentes necessidades de amor. E isso é lindo!
A teoria dos cinco tipos de amor, de Gary Chapman, pode ajudar a entender essa história. De acordo com ela, as pessoas se sentem amadas e expressam amor, principalmente, a partir de uma das atitudes abaixo:
Ouvir/dizer palavras de encorajamento
Passar tempo juntos
Ganhar presentes
Toque físico
Fazer algo pelo outro
Então, digamos que um dos seus filhos seja da galera do toque físico. Para ele, nada diz um eu te amo maior do que um chameguinho, um abraço apertado ou uma chuva de beijinhos. Já para o outro, o toque pode ser intimidador e as palavras de encorajamento podem fazer com que se sinta no topo do mundo. Entender que não existe paralelismo nem no jeito de amar nem na maneira de expressar o amor pelos filhos é libertar-se de uma culpa materna enorme - a gente recomenda!
Anote aí para nunca mais esquecer: tá tudo bem amar os filhos de maneiras diferentes. Foque em amá-los de maneira única, respeitando suas individualidades e entendendo suas necessidades afetivas.