O que você faria se sua sogra decidisse interferir na escolha do nome do seu filho? Uma mãe britânica que passou por uma situação assim não quis nem saber e publicou um desabafo indignado em um fórum sobre maternidade, o Mumsnet. O post, que acabou sendo deletado posteriormente, gerou vários comentários a favor de sua revolta, que começou depois que a mãe do marido dela tentou fazer valer sua ideia sobre o nome do recém-nascido.


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“Decidimos o nome do bebê antes de ele nascer e eu acrescentei um nome do meio que significava algo para mim, então perguntei a meu parceiro se ele também não gostaria de dar um nome do meio, mas ele não teve nenhuma ideia. 

Uma semana depois do nascimento, fomos de carro registrar o bebê, e a mãe do meu parceiro ligou para ele no meio do trajeto. Ele começou a falar bem baixinho, então percebi que era algo que ele não queria que eu soubesse. 

Quando descemos do carro, recebo várias mensagens dela dizendo que escolher um nome para o bebê é algo muito importante e que eu não deveria me apressar e que, por favor, deveria deixar meu parceiro dar uma opinião, já que é algo importante.Ela disse que tinha falado com o pai do meu parceiro e com o resto da família e que todos consideravam Christopher um nome lindo e que eu deveria levar isso em consideração. Esse nome nunca tinha sido mencionado antes por nenhum de nós e eu ainda não sei de onde ele surgiu e nem porque uma família sentou para discutir qual deveria ser o nome do nosso (meu e do meu parceiro) bebê, sendo que ele já tinha 6 dias de vida e estava sendo chamado pelo nome que escolhemos. 

Resultado: o bebê acabou com Christopher como nome do meio, e estaria tudo bem se essa fosse a escolha do meu parceiro, mas sei que não é, foi decisão da minha sogra”.

Para além de nomes, a interferência de pais, mães, sogros e sogras é um desses momentos delicados para o casal que está formando sua própria família. É necessário bom senso, escuta seletiva e limites. Sim. Alguns limites são fundamentais. Aos poucos, com posturas gentis, mas ao mesmo tempo firmes, da nossa parte, conseguimos ir pontuando aos familiares mais próximos nossa segurança em conduzir as decisões relacionadas aos nossos filhos, reafirmando que somos capazes e independentes para formar nosso pequeno e novo núcleo familiar.

E você? Já passou por alguma situação parecida? Como você se saiu?