O mundo precisa de novos adultos inteligentes, conectados, que pensem no coletivo e realizem os seus trabalhos de maneira justa e sustentável, seja lá a carreira que escolherem. Só assim é possível pensar em um planeta com natureza exuberante e recursos naturais preservados.

 

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades

É essa linha de raciocínio que deu origem à Green School Bali, uma escola que, desde 2008, ensina idiomas, matemática, história, filosofia e todos os outros assuntos da grade curricular por um viés permeado pela ecologia, mostrando que é possível usar o meio ambiente de maneira responsável e generosa.

Toda a estrutura material do colégio, que fica na ilha de Bali, na Indonésia, é feita de bambu. A energia elétrica vem de diversos painéis solares, que dividem o quintal com uma horta orgânica que abastece a cantina dos 400 estudantes.

Os debates sobre como melhorar o relacionamento com a Terra e como diminuir as pegadas de carbono envolvidas na rotina das crianças geraram até uma mudança no sistema de transporte escolar: todos ajudam a coletar óleo de cozinha de restaurantes locais para transformá-lo em biodiesel suficiente para levar e trazer os alunos para as salas de aula todos os dias.

John Hardy, um milionário canadense responsável pelo conceito e pela construção da escola, explica: “[A Green School] foi construída para ser uma espiral verde, para criar líderes ambientalistas, porque é disso que nós precisamos”. E, olha, pelo jeito eles estão no caminho certo. Em 2013, duas estudantes da escola criaram um projeto para diminuir o uso e acertar o descarte e a reciclagem de sacolas plásticas. Aos 12 e 10 anos, elas abocanharam um lugar no ranking de 100 mulheres mais inspiradoras do mundo publicado pela consagrada revista Forbes.