Empatia é, certamente, uma das características mais bonitas de qualquer ser humano. Conseguir - ou pelo menos tentar - se colocar no lugar do outro é fundamental desde criança. Aqui no Primi Stili nós já reunimos dicas valiosas para ajudar a desenvolver essa habilidade, já falamos sobre ações e até exposições sobre o tema, mas o que volta e meia dá as caras por aqui é dica de leitura sobre o assunto (veja exemplos aqui, aqui, aqui e aqui). 

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Qual não foi a nossa surpresa ao descobrir que um estudo recente reafirmou uma conexão já estudada há alguns anos pela ciência: quanto mais lê histórias ficcionais sobre realidades diferentes da sua, mais empática uma pessoa se torna.

A pesquisa liderada por Dora B. Rowe fez um experimento usando um conto paquistanês, escrito por Shaila Abdullah. Metade dos participantes leu a história e conheceu detalhes sobre a vida e a rotina dos personagens árabes do enredo, enquanto a outra metade só teve acesso a um resumo dos acontecimentos da trama. Depois, retratos de pessoas de diversas etnias e raças foram mostrados a todos. Os que leram a obra completa demonstraram mais empatia pelas figuras árabes que o restante.

O artigo que relata os resultados do experimento atesta que "pesquisas recentes sobre os efeitos que os romances [histórias ficcionais] têm sobre as atitudes em relação à raça, etnia, homossexualidade e refugiados sugerem que a ficção pode de fato ser uma força positiva para abordar questões e preocupações sociais".

Mais um excelente motivo para engordar a estante de livros!