A Barbie inovou ao lançar a nova coleção, criando uma linha de bonecas unissex. Dessa vez, as crianças vão poder escolher como querem brincar e poderão produzir o brinquedo de acordo com o seu gosto, tendo acessórios de perucas (longas e curtas) e enorme variedade de roupas.
As novas bonecas não têm gênero definido, assim os pequenos podem personalizar para montar uma menina, um menino ou nenhum dos dois. A marca já vem levantando novas bandeiras há algum tempo, falando sobre representatividade.
O modelo que ficou conhecido por uma personagem loira, alta, de olhos claros, superprodução de maquiagem, roupa e acessórios agora valoriza a diversidade e segue a linha do mundo da moda e passarelas.
“Existem dois fenômenos no lançamento da boneca de gênero neutro. Um é a customização, que agrada às crianças. O outro é a tentativa cada vez mais frequente de anular a classificação dos brinquedos como sendo de menino ou de menina”, explicou o coordenador de MBA da Escola Superior de Propaganda e Marketing, Eduardo França à Veja.
A ideia da marca é seguir a transformação do século XXI e eliminar rótulos para formar uma geração mais tolerante e respeitosa. De acordo com a Mattel, o produto foi criado de acordo com pesquisas que mostram que os pais (e as crianças) estão rejeitando cada vez mais esse tipo de estereótipo.
Por isso, o lançamento foi muito comemorado por grupos ativistas e pais que acreditam nesse ideal, mas também recebeu muitas críticas daqueles que acreditam que brinquedos assim podem influenciar as decisões das crianças.
Outra novidade desta coleção é que as bonecas têm um ar mais jovial e não estão maquiadas. "Tirar o rótulo faz com que o brinquedo seja para todos. Não há menino que não se divirta brincando com boneca", justificou Monica Dreger, vice-presidente de tendências globais da marca.
Por enquanto as Barbies só estão disponíveis nos Estados Unidos e não há previsão de lançamento no Brasil.
Por: Yulia Serra, filha de Suzimar e Leopoldo
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