O jornal norte-americano The New York Times, recentemente chamou atenção para uma pesquisa que  foi divulgada e fala sobre o que normalmente as pessoas pensam a respeito da relação entre crianças e a tecnologia. O que o estudo mostrou foi que, segundo o senso comum e a opinião de muitos profissionais, tempo gasto em grandes quantidades em smartphones e mídias sociais é responsável pelo aumento na ansiedade, depressão e alguns outros problemas de saúde mental, principalmente entre as crianças e jovens.

Porém, pesquisadores acadêmicos desenvolveram estudos que mostra que essa linha de pensamento está enganada.  A pesquisa mais recente, que foi publicada no dia 17 de janeiro por dois professores de psicologia norte-americanos, eles analisaram aproximadamente 40 estudos que observam a ligação entre o uso de mídias sociais e depressão e ansiedade nas crianças e jovens. Segundo os pesquisadores, essa comparação é praticamente inexistente. "Parece não haver uma base de evidências que explique o nível de pânico e consternação em torno desses problemas", disse Candice L. Odgers, professora da Universidade da Califórnia e uma das principais autoras do artigo.

Muitas vezes o que acontece é que existe muitas suposições a cerca desse assunto, e muitas pessoas pensam que a tecnologia pode ser algo prejudicial.  O que os pesquisadores quiseram mostrar com o estudo é, não o uso intensivo de telefones importa. De acordo, com os próprios pesquisadores, o smartphone é somente um espelho que mostra os problemas que a pessoa teria mesmo sem ele.

"O atual discurso dominante sobre telefones e bem-estar é muito exagerado e muito intimidador. Mas se você comparar os efeitos do seu telefone com uma alimentação adequada, dormir ou fumar, não chega nem perto", falou Jeff Hancock, fundador do Stanford Social Media Lab, em uma entrevista ao The New York Times. 


Os pesquisadores comentaram que o aumento da depressão acabou levando os adolescentes a usar excessivamente o telefone em um momento em que havia muitas outras explicações para depressão e ansiedade. 


Por: Gabriela Bertoline, filha de Maria José e Marcel

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