Durante a pandemia do novo coronavírus, já sabemos que o uso de máscaras pode ajudar a prevenir a transmissão da doença, por isso, cada vez mais, as pessoas estão as usando para se proteger. Mas a universitária americana Ashley Lawrence notou que esse acessório poderia estar deixando um grupo prejudicado.
A estudante percebeu que pessoas com problemas auditivos dependem muito da leitura labial e das expressões faciais para se comunicarem com a Linguagem de Sinais e as máscaras estavam impedindo isso. A jovem pensou em uma maneira de criar inclusão no uso desse objeto essencial para proteção.
A universitária teve a ideia de colocar um tecido plástico transparente no centro das máscaras, assim, a boca de quem estiver usando continua sendo vista. A mãe dela que já sabia costurar, tirou a proposta do papel e em casa, elas estão fabricando o item.
Ashley faz pesquisas sobre educação para deficientes auditivos e contou a emissora CBS sobre a ideia. Ela ainda disse que após dois dias que começou a produzir as máscaras, já havia recebido pedidos de seis estados diferentes no país.
Por Giulia Freitas, filha de Eliane e Paulo
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