O filme Float  (flutuador em português) mostra a relação entre um pai e um filho autista, no próprio mundo. O curta-metragem tem apenas 6 minutos. Ele foi lançado em novembro pelo animador da Pixar, Bobby Rubio que escreveu, dirigiu e produziu o roteiro e o filme com base na experiência do relacionamento que tem com o próprio filho.

A história da animação em si, não fala diretamente sobre autismo mas, da relação que os pais tem com os filhos autistas, ou com essas condições. Rubio vai além de contar sobre as diferenças e desafios diários. 

O filme inicia com o pai soprando um dente de leão, perto do filho. Quando os esporos começam a voar, até o bebê começa a flutuar, para surpresa dos que estão ao seu redor. O pai percebe, bem assustado, que seu bebê também flutua.

Apesar de não ter nenhum perigo, é muito nítida a diferença das outras crianças que não flutuam. Então, o pai tenta impedir que os outros vejam o menino voando, para isso ele procura manter a criança dentro de casa enquanto cresce.

Mas o filho consegue escapar e flutua pelo parque. A criança está muito feliz, só que os outros pais que estão no parque ficam assustados. E naquele momento de aflição do pai surge o único diálogo do filme diz: “Por que você não pode simplesmente ser normal?”

E no momento que o pai percebe o quanto isso machucou o filho, ele percebe, e, no lugar de continuar a segurar, para proteger dos pais de crianças que não voam, ele deixa o filho flutuar livremente. O curta termina com a dedicação de Rubio, que diz: “Para Alex. Obrigado por me tornar um pai melhor! Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias que têm crianças consideradas diferentes”. Para assistir o trailer clique aqui.


Por: Gabriela Bertoline, filha de Maria José e Marcel 

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