Estudo comprovou que no primeiro ano de vida do bebê ele tem 20% de chance de não se parecer nem com o painem com a mãe. O trabalho foi desenvolvido na Universidade de Pádua na Itália, décadas após uma outra pesquisa ter apontado que, durante o desenvolvimento, as crianças tendem a parecer mais com o pai. Essa havia sido realizada na Universidade da Califórnia nos Estados Unidos.

 A explicação dada pelos cientistas Nicholas Christenfeld e Emily Hill foi que antigamente os homens investiam mais na criação de crianças que fossem semelhantes a eles, já que queriam ter certeza da paternidade. Ou seja, os filhos que se pareciam com os pais tinham maior chance de sobrevivência.

Já o estudo realizado na Itália apontou que na realidade os pequenos têm as mesmas chances de se parecerem tanto com o pai quanto com a mãe. Mas também tem 20% de chance de não terem semelhanças com nenhum dos dois durante o primeiro ano de vida. 

O trabalho da Universidade de Pádua ainda questionou a teoria feita pela Universidade da Califórnia de que era importante para as crianças se parecerem com o pai biológico. “Na realidade, não compensaria muito para os pequenos parecerem excessivamente com os pais biológicos porque em algumas ocasiões eles não são criados por esses pais, mas sim pelo pai social”, falaram os pesquisadores Paola Bressan e Massimo Grassi.

 

Por: Gabriela Bertoline, filha de Maria José e Marcel 

Leia também:

Bebê amamentado = bebê inteligente. Conheça o estudo 

Três estudos apontam os efeitos que as telinhas podem ter nas crianças

Na contramão do digital: estudo aponta que estudantes apreendem mais quando lêem conteúdos impressos