O Brasil conquistou recentemente a redução dos índices de mortalidade infantil. Isso foi o que mostrou um relatório que foi divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). E de acordo com o órgão, de 1990 a 2017 registraram o que foi chamado de "redução histórica" no total de mortes de crianças que são menores de um ano de idade. A taxa nacional caiu de 47,1 para 13,4 a cada 1 mil nascidos vivos.  

Porém, mesmo com os avanços, o Unicef alerta que continua sendo preciso estar atento à saúde das crianças, principalmente  pensando na queda que houve nos índices de cobertura vacinal. Essa prática de não vacinar as crianças acaba sendo uma abertura para a manifestação de doenças que eram consideradas erradicadas.

Mesmo com a redução da mortalidade nesse período, a análise anual não é tão positiva. "Em 2016, a mortalidade infantil subiu pela primeira vez em mais de 20 anos e ainda não voltou aos patamares de 2015, acendendo um sinal de alerta. No total, 42 mil crianças menores de 5 anos ainda morrem por ano no Brasil", mostrou a ONU no relatório.

Florence Bauer, que é representante do Unicef no Brasil, afirma que o país deve estabilizar os avanços que já foram conquistados, dando atenção para a primeira infância e a adolescência. "Os indicadores, em sua maioria, são piores no Nordeste e no Norte do país. E piores entre as populações indígena, parda e negra", falou.

Na avaliação que foi feita pelo Unicef, o Brasil tem mostrado uma evolução nos índices com relação ao acesso que as crianças e adolescentes tem à educação. Em 1990, cerca de 20% das crianças de 7 a 14 anos, idade que era obrigatória na época, estavam fora da escola. Em 2009, a escolaridade obrigatória aumentou para a faixa de 4 a 17 anos. Então em 2017, o número de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola diminuiu para 4,7%.


Por: Gabriela Bertoline, filha de Maria José e Marcel 

Leia também:

Amamentação exclusiva : um ato de amor que não dá para abrir mão

O que pode e o que não pode durante a gravidez

5 cuidados simples para ter com a pele da barriga durante a gravidez